Ao olhar, no papel, os elencos de São Paulo e
The Strongets, dá para observar, claramente, que o Tricolor tem qualidade
superior à do time boliviano. Mas, como se sabe, cravar uma vitória do favorito
é sempre muito perigoso.
É preciso cautela. O que vale mesmo é o
comportamento dos times dentro de campo. Na partida desta quarta-feira, 17,
pela primeira rodada da fase de grupos da Taça Libertadores, o São Paulo, que é
o melhor na teoria, acabou surpreendido pelo The Strongets, por 1 a 0.
Enquanto a maioria, incluindo torcedores,
rivais, comentaristas, jornalistas e uma imensa multidão, apostava no clube
brasileiro, foram os bolivianos que “calaram a boca” de todos e fizeram a festa
no Pacaembu.
Por mais que o Tricolor atacasse com
intensidade e tivesse mais posse de bola, os bolivianos jogaram de maneira
recuada e inteligente e souberam aproveitar as falhas do vulnerável sistema
defensivo comandado pelo técnico argentino Edgardo Bauza.
Ao final, não seria diferente que os
torcedores vaiassem os jogadores e exigissem mais raça, respeito e honra à
camisa.
Não era dessa forma que o clube pretendia iniciar
a competição perdendo em casa para um adversário bem inferior.
A lição ficou registrada. Nem
sempre aquele que tem o melhor time no papel e é apontado como o vencedor consegue
sair vitorioso. Principalmente, quando faltam eficiência e produtividade.
Foto: reprodução Fox Sports
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