Quem sou eu

Marcelo da Costa Gregório: nasci em São João da Boa Vista (SP), num domingo, dia 1º de maio de 1977, pouco depois das 9h da manhã, na Santa Casa de Misericórdia Dona Carolina Malheiros. Sou o filho do meio do casal Oswaldo Gregório e Neusa Maria da Costa Gregório, e irmão do primogênito Márcio da Costa Gregório e do caçula Oswaldo da Costa Gregório (Oswaldinho).

Aos 7 anos de idade, iniciei meus estudos na Escola Estadual Padre Josué Silveira de Mattos. No colégio, localizado no bairro Vila Brasil, permaneci da 1ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Logo depois, me dediquei aos estudos durante 4 anos na faculdade de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, no centro universitário UNIFAE. 

Minha infância foi marcada por diversas atividades. Aos 10 anos de idade, entrei numa pequena oficina para aprender a função de auxiliar de eletricista. Nesse período da vida, ainda fui vendedor de sorvete, entregador de pães, catador de algodão, enfim, tudo para ganhar o meu “dinheirinho”. Um pouco mais tarde, atuei como pintor de motores elétricos, servente de pedreiro, ajudante, auxiliar de serviços gerais, entre outras funções.

Fiz de tudo um pouco, antes do ingresso ao mundo da comunicação (rádio, televisão, assessoria de imprensa, jornal e música). É por isso que acredito não ter sido por acaso o nascimento no Dia do Trabalho.

Antes do jornalismo, meu sonho era ser jogador de futebol. Esportista e apaixonado pela modalidade, tive a chance, junto com meus irmãos (Marsção e Oswaldinho), de integrar as categorias de base da Sociedade Esportiva Sanjoanense (SES), mesmo sem ser sócio. Eu e meus irmãos tínhamos a carteirinha de miltante, que somente era entregue a atletas - bons de bola- que não podiam pagar a mensalidade. O ingresso ao clube foi possível por meio do professor e treinador Hélio Aparecido Sérgio, o saudoso Helinho. 

No clube rubro-negro de São João joguei tanto nos gramados quanto nas quadras. Uma época gravada com muito carinho. Uma das lembranças que até hoje me emocionam foi a disputa do campeonato de futsal do São Lázaro, em 1990. Tinha 13 anos e joguei muito naquela competição tendo sido o atleta revelação, com a camisa do Douradinho, uma das equipes da SES, dirigida pelo técnico Pedro. 

Apesar das perspectivas no futebol, logo comecei a me sentir "pressionado” pelo trabalho. Afinal, não havia nascido em berço de ouro. Dessa forma, deixei o sonho de infância para trás. É claro que me arrependi muito de não poder ter ido mais adiante. Mesmo assim, um pouco mais tarde, em 1995, aos 18 anos, surgiu a chance de um teste no Mogi Mirim Esporte Clube.

Poucas pessoas sabem disso. Apenas alguns familiares mais próximos têm conhecimento dessa tentativa.  

A oportunidade surgiu por meio de um motorista de Mogi Mirim (SP) que, na época, fazia entrega de materiais na empresa em que eu trabalhava. Esse motorista era amigo de um dos treinadores das categorias de base do Sapão (apelido do Mogi Mirim) e, por isso, me ajudou a marcar o teste.

Apesar da minha confiança, fazia tempo que não atuava com frequência nos gramados. Mesmo despreparado fisicamente decidi arriscar e fui a Mogi. Infelizmente não deu certo. O teste foi realizado durante apenas 20 minutos num jogo-treino disputado na cidade de Conchal (SP). Entendo que não era vontade de Deus. 

Descartada a possibilidade de jogar profissionalmente, mudei o foco para outra paixão: o rádio. Desde os 12 anos de idade, tinha o hábito de produzir às escondidas -- devido à timidez -- gravações para testar a voz e imitar locutores famosos.

O detalhe interessante é que, mesmo inibido, nunca me faltou coragem para ir atrás de uma oportunidade. Visitei várias emissoras em São João e região, porém, sempre acabava me deparando com o temido “não”, por falta de experiência. Contudo, nunca desisti. Insisti até que Deus me abençoou.

Em 1998, já cansado das tentativas frustradas, consegui, então, a tão esperada chance oferecida pela Rádio Piratininga de São João da Boa Vista, por meio dos diretores Oscar Castellan e Vitor Lucarelli. 

Agradeci muito a Deus porque tive a certeza absoluta que minhas orações foram atendidas. Na emissora AM, comecei como sonoplasta e trabalhei com profissionais renomados na cidade, que os ouvia na infância.  

Aos poucos, mesmo muito tímido (sempre fui), comecei a encarar o microfone sempre que algum locutor não podia apresentar determinado programa. Depois, fui aprendendo locução comercial, elaboração de textos e reportagens.

Muito dedicado à profissão, tive o privilégio de ter sido um dos poucos radialistas da rádio Piratininga que apresentaram todos os programas da emissora. Sem querer me engrandecer, tenho o orgulho de mencionar que a minha voz foi a primeira a ecoar nos 970 khz da Piratininga no século 21. Eu estava no ar naquele 1º de janeiro de 2001, quando houve a virada. 

A profissionalização no jornalismo ocorreu dois anos após o ingresso no rádio, na faculdade de jornalismo no UNIFAE, em 2000, com 4 anos de aprendizado.

Assim que terminei a faculdade, fiquei sabendo que a TV União de São João oferecia duas vagas em seu quadro de funcionários para as funções de repórter e redator.

Como ainda não tinha experiência em vídeo, optei pela vaga de redator. No entanto, ela já havia sido preenchida. Como era pegar ou largar, aceitei o desafio e fiz o teste. Após uma semana de “estágio”, fiz a minha primeira reportagem e a direção aprovou. 

De início, fui contratado para ser repórter/editor de texto. Pouco depois, com incentivo da amiga jornalista Fabiana Gimenes, passei a apresentar um boletim de esportes no Jornal do Dia.

Na emissora permaneci por 6 anos. Conheci muita gente ao entrevistar personalidades locais, regionais, nacionais e internacionais. Um rico aprendizado que me abriu portas. 

Devido à confiança conquistada ao longo dos anos na reportagem, recebi um convite do prefeito de São João, na época, Nelson Nicolau, para integrar a Assessoria de Comunicação da Prefeitura.

Apesar do receio, na nova função, aceitei o desafio e ocupei o cargo no período de quase dois anos: 2010 a 2012. Em seguida, outro desafio surgiu e fui para Poços de Caldas (MG) para trabalhar como repórter na campanha do candidato Gerado Tadeu à Prefeitura, nas eleições de 2012.

Retornei a São João e, em 2013, fui convidado pelo jornalista Antonio Luiz Magalhães para integrar a Assessoria de Comunicação, desta vez, com o prefeito Vanderlei Borges de Carvalho, ficando até 2020. 

Ao longo desses anos, integrei ainda o time de articulistas do jornal Linha de Passe, bem como a equipe de comentaristas do "Panáticos", programa veiculado pela rádio Jovem Pan FM, 95,9 de São João. Atualmente, ocupo o cargo de assessor de comunicação na Santa Casa de Misericórdia Dona Carolina Malheiros. 

Paralelo ao jornalismo, fui músico e um dos fundadores do grupo Toca do Pagode, o qual fiz parte até 2022. Cristão evangélico, sou casado com a Marina Martins de Carvalho Gregório e tenho buscado a cada dia me tornar uma pessoa melhor para agradar a Deus. É a minha meta. 

Sempre!

 


Jornalista Profissional - MTB: 41.780 – SP

Radialista - DRT: 0036806/SP