Eu compreendo que, no início da temporada, é
preciso que haja um pouco de paciência até que as novas peças mostrem o porquê
de terem sido contratadas para vestir a “pesada” camisa do Santos. Mas, nem
todos os torcedores pensam da mesma forma. Sem tanta espera, a maioria quer que
o resultado positivo surja de imediato – o que não é simples.
No Peixe, por mais que houve a manutenção da
base do time do ano passado, os reforços que chegaram ainda não “falam a mesma
língua”, o que é normal, por enquanto. Precisam se entrosar mais dentro de
campo para deixar o torcedor satisfeito.
Até o momento, o Alvinegro Praiano não sabe o
que é derrota no Paulistão. No primeiro clássico do estadual, contra o
Palmeiras, o time comandado por Dorival Júnior empatou fora de casa em jogo que
poderia ter sido favorável ao visitante, não fosse a quantidade de gols
desperdiçada, principalmente, por Gabriel Barbosa, que prefere não ser chamado
de Gabigol, para fugir da pressão que carrega no apelido. Não perdeu, menos
mal.
Com as saídas de Marquinhos Gabriel e
Geuvânio, o Santos não conseguiu um substituto à altura.
Paulinho, que veio do Flamengo, é bom jogador,
mas rendeu pouco até o momento. É necessário mais tempo para avaliação. Com as
previstas saídas de Lucas Lima, Gabriel e, até, Ricardo Oliveira – na próxima
janela de transferências -, talvez, a solução possa estar na molecada
recém-chegada da base.
Tendo em vista os craques descobertos há pouco tempo, é bem
provável que não seja tão difícil garimpar outras joias pelos lados de Vila
Belmiro. Pode procurar porque lá tem.
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