O show do grupo Sorriso Maroto, aguardado há tempos,
registrou grande público e surpreendeu os expectadores na madrugada desta
terça-feira (9), no recinto de exposições José Ruy de Lima Azevedo, em São João
da Boa Vista (SP), durante a 40ª EAPIC -- Exposição Agropecuária Industrial e
Comercial.
Após atender à imprensa e aos fãs, no camarim, os
artistas, que pela primeira vez estiveram em São João, viram a arena praticamente
lotada. O vocalista Bruno Cardoso afirma que as apresentações no interior são
muito mais emocionantes porque a maioria do público não tem a oportunidade de
ver os grandes artistas com frequência, ao contrário de quem mora nas capitais.
“Isso pra gente dá uma química muito mais gostosa”, disse.
Os cariocas começaram o show com o sucesso “Assim você
mata o papai”, fazendo o púbico da arena, arquibancada e camarotes, sambar e
cantar a música que fez parte da trilha sonora da novela Avenida Brasil. Com tamanha repercussão, o líder do grupo acredita que a
canção executada em horário nobre, no “plim-plim”, ajudou muito.
“Antes, a gente não tinha feito nada parecido como
trilha. Desde essa primeira experiência, o nosso trabalho tomou uma proporção muito
grande e não para de amplificar. Agora, a gente teve um reflexo na Europa, principalmente
em Portugal, onde está começando a ser exibida Avenida Brasil. Então, o mesmo fenômeno que aconteceu aqui, está
acontecendo lá. A gente não quer largar esse ‘osso’”, comemora.
Depois da canção “É nós fazer parapapá”, interpretada em
parceria com Michel Teló, em Salve Jorge,
o Sorriso Maroto emplaca, agora, “Fofinha delícia”, em Amor à Vida, especialmente para a personagem da atriz Fabiana
Karla. “Música sob encomenda. A direção de núcleo [Globo] pediu para que o
Sorriso fizesse a música voltada ao personagem”, explica.
Com uma agenda repleta de apresentações, o grupo acaba
de gravar o DVD em comemoração aos 15 anos de carreira. No final deste mês, o
quinteto viaja aos Estados Unidos para divulgar. “A música brasileira está sendo muito notada. Desde o
feito do Michel [Teló], com o ‘Aí se eu te pego’. A gente está formando um
público diferente e não dispensa a oportunidade de plantar a semente e regar,
sempre que puder, para colher frutos”, conclui Bruno.
Apesar de ainda existir muita desconfiança com estilo
musical, Bruno evitou polemizar dizendo que não vê mais preconceito. “Vejo o
mercado olhando com respeito porque tem pessoas sérias trabalhando. Os próprios
artistas estão com uma nova forma de comportamento tanto pessoal quanto musical
pra que a gente consiga mudar esse foco”, esclarece.
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