Nesta quarta-feira, 27 de agosto, o relógio
despertou bem cedinho e acordei antes das 6 da manhã. Conforme programado, parti
rumo à capital paulista. Pouco depois de duas horas de viagem, cheguei ao
pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo, para visitar a
23ª Bienal Internacional do Livro. Os portões haviam sido abertos minutos antes
e o movimento começava a ficar ser intenso. Mesmo assim, com tranqüilidade e sem
esbarra-esbarra, dirigi-me ao setor destinado aos jornalistas. Lá, apresentei
os documentos necessários e, sem dificuldades, peguei a credencial para
registrar o evento. Desta vez, fui credenciado como blogueiro (Blog do Marcelo
Gregório), o que me deixou honrado ao ver minha página autorizada.
Com a
permissão em mãos, iniciei a caminhada pelas dependências do gigantesco pavilhão.
Minha primeira tarefa foi acompanhar a coordenadora do projeto Biblioteca Móvel,
Rosângela Nogueira, que contou histórias para grupos escolares de São Paulo, e
divulgou como o trabalho vem sendo desenvolvido em São João da Boa Vista (SP). O convite para a arte-educadora sanjoanense estar
na Bienal partiu da escritora Rita Nasser, com apoio da supervisora de Cultura
de Santo Amaro, Andrea Sousa.
No pavilhão, fiquei impressionado com a
quantidade de livros e mais livros disponível. Tanta coisa, que imaginei ser impossível
de observar tudo num único dia. Sinceramente, não tinha como. Era preciso de
tempo. Exatamente o que eu não tinha naquele momento. A não ser que seja em
outro dia. A Bienal prossegue até domingo, dia 31, com a participação de quase
quinhentos expositores, escritores renomados e as principais editoras do país. Vi
obras de Ziraldo, Mario Prata, Luis Fernando Veríssimo, Mirian Leitão, entre
vários.
Um deles, o mestre dos quadrinhos Maurício de Souza. Quando passei pelo
stand onde estavam sendo exibidos os trabalhos dele, logo fiz questão de perguntar
sobre a participação do escritor. “Ele vem no sábado. A Mônica e Magali [ambas as
filhas dele, que representam os personagens da Turma da Mônica] vêm nos
próximos dias”, disse um dos expositores.
Desde sexta-feira (22), quando teve
início a Bienal, já passaram pelo local, artistas como Zeca Baleiro, Hermeto
Paschoal e Tetê Spíndola. Nesta quarta-feira, a atração musical foi a cantora e
compositora Zélia Duncan, que apresentou o show “Amazonia”, às 17h. Uma pena
que, neste horário, já não me encontrava no Anhembi para uma possível
entrevista. Mas, valeu deu tudo certo. Trouxe alguns materiais interessantes da
feira e voltei com a avaliação de ter tido um dia bem proveitoso, em especial
por estar diante de tanta riqueza cultural. Que no ano que vem, Deus me dê uma
nova oportunidade de participar da Bienal.
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