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Ao ver as falhas do goleiro Júlio César, contra a Ponte Preta,
lembrei-me da única música que aprecio feita pelo compositor e cantor
Chico Buarque: “vai passar, nessa avenida um samba popular...”. Não foi o samba, mas foram duas bolas que derrubaram o sonho do título corintiano no Campeonato Paulista. Coitado dele.
Formado nas categorias de base do Corinthians, com grande
identificação com clube, Júlio César, não é unanimidade no Timão. Apesar de ser
um bom goleiro, de fazer parte de um grupo de poucos jogadores que sabem se
expressar diante das câmeras, de ter sido campeão brasileiro no ano passado, o
carequinha tem no currículo, falhas em momentos considerados decisivos.
Neste
domingo, por exemplo, na derrota do Corinthians para a Ponte Preta por 3 a 2, no Pacaembu, Júlio César
passou a colecionar mais duas falhas. E o pior para os corintianos é que foram
dois lances que determinaram à eliminação no Paulistão.
É claro que a Ponte
Preta mereceu a vitória devido ao bom futebol apresentado, no entanto, Júlio César
contribuiu e muito para o resultado negativo. Para os alvinegros, ainda bem que
o jogo contra o Emelec, válido pelas quartas-de-final, da Taça Libertadores será
somente no dia dois de maio, em Quito, no Equador.
Até lá, a pressão deverá diminuir.
Será que psicologicamente o goleiro se abalou?
Sim, se abalou. Saiu chorando do estádio. Será que o Tite irá preservá-lo?
Talvez, não. Mas o fato é que, Júlio César pisou na bola. Ou melhor, não a
segurou. Mas pode ter certeza: tudo passa. O samba, a bola e a dor...
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