Sem modéstia, o Modesto cravou: “seremos campeões da
Libertadores”. A forte frase emitida pelo presidente do Santos Futebol Clube
durante entrevista pode ter soado como arrogante para muitos, principalmente aos
rivais, mas em minha modesta opinião, o Modesto Roma Júnior está coberto de
razão.
Não é tarefa modesta, até porque concorrentes do próprio país
estão abrindo os cofres e contratando reforços de peso. Diante do limite
financeiro, a arma alvinegra é utilizar o entrosamento, com a necessidade de
pequenos ajustes.
Como manteve a base do ano passado, o Peixe pode, sim, conquistar
o quarto título da América, tornando-se o clube brasileiro com mais títulos da
cobiçada competição internacional.
O momento de exalar otimismo é exatamente agora. Contudo, o que
mais causa preocupação na nação santista é o fato de o clube apostar em
contratações de jogadores bons, mas considerados veteranos.
Um dos nomes que ventilam nos bastidores da Vila Belmiro é o do
atacante Luís Fabiano, de 35 anos. É goleador e tudo mais, no entanto, acredito
que a diretoria deveria dar atenção às categorias de base.
Conforme sempre diz o locutor número 1 da Jovem Pan, Nilson César,
quando narra jogos do Santos, “por aqueles lados brotam talentos”. Nunca é
demais lembrar que joias como Robinho, Diego, Neymar, entre tantos outros foram
garimpadas na baixada.
Porém, neste início de ano, o Santos do seu Modesto parece querer
transitar à contramão de suas tradições. A pedido do técnico Dorival Júnior, a diretoria
contratou o volante Leandro Donizete, de 34 anos, por ser um atleta experiente.
O elenco já tem Ricardo Oliveira, 35, Renato, 38, e ainda quer
trazer Luís Fabiano. Os dois primeiros têm identificação com o clube, continuam
atuando em alto nível e são bem aceitos pela torcida. Já o ex-tricolor, apesar
de ter sido artilheiro na China, ainda é uma incógnita. Na dúvida, não o contrataria.
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