foto: Uol
Irreconhecível.
É a palavra adequada
para definir o desempenho do Atlético Mineiro na derrota para o São Paulo, no
Morumbi. Com a expectativa de ver um confronto parelho, deixei de ver o meu
Santos, que passou pelo Flamengo do Piauí, por 2 a 0, na Copa do Brasil, para assistir
ao duelo brasileiro na Taça Libertadores da América. Apático e pouco produtivo,
Ronaldinho Gaúcho distribuiu poucos passes eficientes e não exerceu liderança
diante dos companheiros.
Deu a impressão que
os atleticanos desaceleraram o ritmo da partida devido à classificação
antecipada. Sabiam que, mesmo perdendo ou vencendo, estavam garantidos como a
melhor equipe da primeira fase. É certo que o time de Ney Franco “deu o sangue”
pela vitória, aprontou uma correria com Osvaldo e companhia, mas o alvinegro de
BH colaborou muito para isso. Poderia ter jogado mais. O problema é que, agora,
São Paulo e Atlético voltam a se enfrentar no tradicional mata-mata. Serão
outros dois confrontos entre paulistas e mineiros. O Galo terá a vantagem de
decidir em casa por ter feito a melhor campanha, no entanto, não vejo este
fator como ponto de desequilíbrio, por tratar-se do São Paulo. Pelas
circunstâncias, afirmo sem medo, que a trajetória do Atlético se complicou. A
classificação suada do São Paulo deu um novo gás aos jogadores. Todos estão
mais motivados e confiantes após o dever cumprido. Sem contar o din-din extra
que cada um dos são-paulinos faturou pela classificação dramática. Pode ter
certeza que a Taça Libertadores será outra a partir desta fase, viu Atlético?
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