Dizer que a nação corintiana está em festa é, no ditado
popular, chover no molhado. Assim que o árbitro pediu a bola e terminou o jogo,
recebi uma mensagem do jornalista Luis Gustavo Gasparino, que por sinal é
palmeirense, com a seguinte frase: “Feliz Ano Novo!”. Não precisava nem de
esforço para entender o significado.
É que o céu de São João da Boa Vista, aqui
no interior paulista, ficou todo iluminado devido à imensa quantidade de fogos
de artifícios que explodiu pelos ares, bem como os torcedores alvinegros, que
comemoram até agora, o primeiro título da Libertadores, após a vitória por 2 a 0 diante do Boca Júniors.
Por ser santista, aliás, nunca escondi de ninguém, deixei
bem claro que não torci pelo Boca Júniors, por ser um time argentino, mas
também não queria que o Corinthians vencesse. Deu para entender, né? Acho que sim.
Não faz sentido um santista, palmeirense ou sãopaulino torcer
pelo maior rival, mesmo sendo o representante brasileiro na decisão. Sem
hipocrisia, né? Aí seria forçar a barra. O que torna a coisa divertida e legal
são as provocações saudáveis que o futebol proporciona. Porém não se pode levar
tão a sério a ponto de gerar algum tipo de violência seja física ou verbal.
Quando isso acontece, não se trata de um torcedor esportista.
É preciso saber torcer e entender que todos têm o direito de vibrar e comemorar
quando o time conquista um título importante. Desta vez foi o Corinthians,
fazer o quê?
E, por falar em provocação saudável, quero dizer que
vi muitos corintianos dizendo que somente o Timão conseguiu ser campeão invicto
da Libertadores. Discordo plenamente, e os convido para uma “aulinha” de história
do futebol.
O Corinthians é campeão invicto, sim. Mas o Santos Futebol Clube, vencedor
por três vezes da Libertadores, foi o primeiro time brasileiro a ser campeão de
forma invicta desta competição internacional. O que a história escreve ninguém
apaga. Só para lembrar.
No mais, pode comemorar pra valer, nação corintiana.
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