Em se tratando de abordagem
correta, a última edição do “Programa do Jô”, na TV Globo, foi exibida no dia
17 de dezembro, e não na sexta-feira, 16, conforme havia a previsão. Devido ao
horário em que começou a atração, passando de meia noite, a despedida do gordo
do “Plim-Plim” aconteceu já na madrugada de sábado.
Desta vez, assisti de casa mesmo.
Mas em outras 4 ocasiões, tive a oportunidade de participar da gravação no
estúdio. O feito foi registrado em 2000, 2001, 2002 e 2011.
No início da década de 2000, eu cursava
o primeiro ano de faculdade de jornalismo, no UNIFAE, em São João da Boa Vista
(SP). Ao saber que um pessoal se programava para organizar uma caravana,
interessei-me imediatamente.
Na época, o mesmo estúdio do
“Programa do Jô”, localizado no bairro do Brooklin, zona sul da capital
paulista, era utilizado para o “Altas Horas”, do Serginho Groisman.
Naquele dia, pela primeira vez,
entrei num auditório de televisão. Lembro-me que cheguei ao gelado ambiente, em
razão do ar condicionado, às 17h30 e saí às 21h. Sim, toda essa quantidade de
tempo porque foram gravados dois programas.
Dos convidados, destaque para o
saudoso ator mexicano Anthony Quinn, grupo de percussão corporal Barbatuques e
a cantora Zizi Possi que, por sinal, levou a filha Luiza Possi, que ainda não
se exibia pelos palcos. No dia, Jô pediu para que a loira desse uma palhinha
junto com a mãe. E deu. Mais tarde, Luiza revelou que aquele foi o primeiro
programa em que ela participou como artista.
Nos anos seguintes, em 2001 e
2002, praticamente os últimos da faculdade, lá estive novamente. Pude observar
detalhe por detalhe, principalmente, a maneira como se comportava a produção do
programa. Corre daqui, corre de lá. Um agito total.
O sobre palco onde ficavam os geniais
músicos do sexteto (Bira, Derico, Miltinho, Osmar, Chiquinho e Tomati) também
não demonstrava ser dos maiores. Porém, o som emitido do contrabaixo, saxofone
e flauta, bateria, piano, trompete e guitarra era gigante.
Grande também foi o período em que
deixei de acompanhar as gravações: 9 anos. Retornei ao estúdio em 2011. No
arquivo deste blog, postei uma imagem do Jô Soares sendo atendido durante a
gravação.
Situação que ninguém imaginaria presenciar
era ver o apresentador interromper uma das entrevistas para estancar uma
hemorragia no nariz, porém, nada mais sério.
As principais atrações daquela
terça-feira, quando ocorreu a gravação, foram a cantora Elza Soares e o jogador
de futsal Falcão.
Digo que a experiência de
conhecer as instalações foi enriquecedora, até porque não tinha noção de como
era o sistema de produção de um programa daquele peso.
Encerrado o ciclo na TV Globo, Jô
Soares deve negociar com alguma emissora de canal fechado. Não quero imaginar que ele tenha sido
desligado após comentários favoráveis à ex-presidente Dilma Rousseff, mas ao
que tudo indica, essa possibilidade não é descartável.
Sim ou não, talvez, ele possa
retornar em outro canal para a alegria do seu público.
Foto: Marcelo Gregório
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