Sentado
na porta do camarim com o cigarro acesso e observando a linha férrea no Largo
da Estação, enquanto aguardava pelo show que faria no encerramento da Virada
Cultural Paulista, em São João da Boa Vista (SP). Essa foi a cena que
presenciei do cantor e compositor Arnaldo Antunes.
De longe nem dava para
imaginar que ali, tranquilamente, estava o ex-Titãs. Digo isso porque o artista
encontrava-se distante de poucos metros dos eufóricos profissionais da imprensa
que pretendiam entrevistá-lo. Tive sorte
em flagrar o cantor naquele local.
Ao
chegar perto e questioná-lo sobre a possibilidade de gravação de um depoimento
e pose para fotos, o torcedor do Santos Futebol Clube não ofereceu nenhum tipo
de resistência. “Sim, vamos fazer”, disse. Na ocasião atendeu a mim, ao estudante de
jornalismo Pedro Gião, e ao apresentador e jornalista Elias Batista.
O
show estava previsto para começar às 18h30, mas atrasou quase uma hora devido a
uma forte chuva que atingiu a cidade minutos antes da apresentação.
Ele
e a banda estavam prontos na escada do palco, apenas esperando pelo anúncio do
locutor. Os fãs até se preparavam para
aquela tradicional contagem regressiva, mas não deu tempo. A chuva veio mais rápida
e fez com que muita gente fosse embora. Os que ficaram tiveram que se esconder
e torcer para que acabasse logo.
Após
vários testes com os equipamentos de som, retirada de água do palco e a certeza
que daria para o show ser realizado, o artista subiu ao palco quase uma hora
depois.
Interpretou
a primeira música, agradeceu aos que ficaram e se desculpou pela demora, embora
a não tenha tido culpa pelo imprevisto causado pela força da natureza.
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