Não escondo de ninguém: meu palpite entre Santos e
Corinthians era de um placar elástico de 3 a 0 favorável ao Peixe. Inclusive, deixei
registrado o resultado no quadro “Panáticos por Futebol” apresentado pela Jovem
Pan São João, na terça-feira, véspera do confronto.
Posso dizer que o meu “chute” foi mais para fora do que o pênalti
cobrado por Roberto Baggio na Copa de 1994, quando o Brasil venceu a Itália nos
pênaltis, sagrando-se tetracampeão mundial. Passou longe, longe.
A maioria dos comentaristas esportivos errou o resultado. Pouquíssimos
apostaram que o alvinegro da capital fosse vencer o alvinegro praiano na Vila
Belmiro. Ou era empate ou vitória do Santos.
Mas, o Timão surpreendeu com um único gol marcado por
Emerson Sheik. Por sinal, um golaço do camisa 11 do Corinthians. O atacante tornou-se o
protagonista da partida não somente pelo gol, mas por ter sido expulso ao dar
uma entrada violenta em
Neymar. Apesar de jogar com um a menos, o time de Parque São
Jorge soube suportar a pressão e saiu vitorioso.
Ao Santos restará vencer no Pacaembu por diferença de dois
gols se quiser a classificação direta. Caso vença por 1 a 0, a decisão será nas
cobranças de pênaltis. Portanto, o melhor ataque da competição terá que funcionar na partida de volta, caso não queira que o Corinthians chegue à sua primeira final de Libertadores.
Impossível para o time de Neymar? Claro que não. No entanto se
o craque santista se comportar igual a este primeiro jogo, será difícil. Aliás,
ele e o Santos terão que jogar muito bem e um pouco mais se quiser brigar pelo
tetra. Parada dificílima na próxima quarta-feira (20).
Enquanto isso, os santistas terão que agüentar as provocações
corintianas até semana que vem. Aí diz o santista: “é mole?”
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