segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quem espera sempre alcança...



Viver de música não é uma tarefa fácil. Para chegar-se ao topo, existem muitas barreiras que, em muitas vezes, são dificílimas de vencê-las, no entanto não impossíveis. É preciso acreditar, lutar e não desistir jamais, mesmo com tantos obstáculos. Como consta no meu release, sou músico do grupo Toca do Pagode desde a sua fundação em setembro de 1996. Completo neste ano, 15 anos de atividades com o grupo. Já vivi os dois lados da “moeda musical”: momentos maravilhosos e momentos cruéis. Conheci muitos lugares, no qual destaco o mais especial, Brasília (DF). Tudo graças ao grupo. O importante é que todos nós, integrantes do Toca sempre acreditamos que um dia pudéssemos alcançar respeito e o reconhecimento. Estamos juntos durante todo este tempo e, a formação continua praticamente a mesma.
É claro que em São João da Boa Vista existem pessoas que gostam de apoiar e incentivar e outras que são céticas quanto ao trabalho de qualquer artista. Quanto ao pessimismo alheio, isso não nos serve de abalo, mas sim, de incentivo para podermos mostrar que somos capazes. Por outro lado, temos em mente que, grande parte nos dá a maior força. O dono do jornal Edição Extra, o famoso e popular Bolinha é um grande incentivador. Na mais recente publicação, fomos presenteados com uma reportagem gigante que abordou o CD “Sorte no Amor”, que está gravado, depois de três anos de luta intensa. Muita gente não imagina o quanto foi complicado chegar até o resultado final. Faz tanto tempo que estávamos divulgando o CD, que muitas pessoas já não acreditavam mais devido a tanta demora. Fizemos tudo com muita calma, bem devagar devagarinho, porque não tínhamos recursos financeiros suficientes para bancarmos todo o trabalho de uma só vez. Batemos às portas de várias empresas, mas, infelizmente as respostas foram sempre às mesmas: desanimadoras. A maioria dos empresários alegava reflexos da crise. Mesmo com tantos não, optamos em dar seqüência e decidimos colocar as mãos no próprio bolso. Demorou, mas, felizmente e graças a DEUS conseguimos alcançar o objetivo de concluir a gravação.
Mas é bom não ficarmos tão eufóricos, porque as dificuldades não acabaram. Agora, com o material pronto, temos outro desafio que é a divulgação das músicas nas emissoras de rádio. Iremos bater de frente com o conhecido “jabá”, para quem não conhece é o dinheiro cobrado pelas emissoras de rádio para que as músicas do artista sejam tocadas. Sabemos que será difícil, mas se encontrarmos pessoas incentivadoras do jeitão do Bolinha, do jornal Edição Extra, não teremos dúvidas de que as dificuldades se tornarão minúsculas.  

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