Caiu
em Itaquera, já era? Sim. Porém, nem sempre a expressão popular adotada pelos
corintianos, quando o jogo ocorre na Zona Leste da capital paulista, poderá ser
favorável aos donos da casa. Um dia vem a decepção. E ela escolheu a noite desta quarta-feira, 13, no jogo que definiu a eliminação do Corinthians da Taça
Libertadores, ao ser derrotado pelo Guarani do Paraguai, por 1 a 0.
Como
havia perdido o primeiro jogo, por 2 a 0 em Assunção, no duelo da volta seria
necessário vencer os paraguaios por três gols de diferença, caso quisesse se
classificar à próxima fase. Mas, o fraco desempenho apresentado fez com que a bola
passasse longe de balançar a rede adversária.
A
superioridade demonstrada em partidas anteriores não compareceu ao gramado
escorregadio da arena. Quem também se ausentou foi o futebol das principais
peças do time: Elias, Renato Augusto, Jadson e Guerrero.
No
banco de reservas, Tite pouco se manifestou. Sabia que não seria fácil reverter
o placar, mesmo com o apoio da massa corintiana e da capacidade técnica de seus
comandados.
Se
já estava difícil, ficou mais ainda com as expulsões de Fábio Santos e Jadson, que
não souberam ser experientes. Com dois a menos a classificação tornaria - se
impossível. Ainda mais quando o atacante
Fernando Fernandez calou o Itaquerão, no fim da partida, provando que o futebol
é mesmo uma caixinha de surpresas.
Enquanto
a maioria dos comentaristas dizia que o Corinthians conseguiria passar fácil pelo
clube paraguaio, as duas partidas mostraram o contrário. O Guarani deixou claro
que no futebol, o coletivo é quem predomina, e que o respeito deve sempre
existir, independentemente das condições (dentro e fora de campo) do
adversário.
Não
é um julgamento, mas acredito que ter subestimado a qualidade dos paraguaios
pode ter sido um dos fatores que levaram o Corinthians a amargar mais uma
eliminação na competição internacional.
Assim
que o Guarani foi anunciado como o concorrente do Corinthians, houve um certo
alívio para jogadores, comissão técnica, diretoria e torcedores, de que seria
simples, simples. Mas, não foi.
E
que sirva de lição que, nem sempre é possível utilizar a frase arrogante só
pelo fato de, do outro lado, ser um clube de menor expressão como o Guarani do
Paraguai.
Foto: reprodução TV Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário