Apesar do gosto amargo de 1995 quando o Botafogo conquistou o título do Campeonato Brasileiro, em cima do Santos, com a “ajuda” do ex-árbitro Márcio Resende de Freitas, tenho certa simpatia pelo clube carioca. Na infância, quando tinha entre 12 e 13 anos, cheguei a enviar várias cartas aos clubes do Brasil solicitando camisas ou autógrafos de jogadores. Aquela coisa de moleque apaixonado por futebol, colecionador de figurinhas etc. Na ocasião, apenas Botafogo, Santos e Portuguesa, me atenderam.
Não
com camisas, mas com cartões postais, materiais com histórias dos clubes e
assinaturas dos atletas da época. Como pequena gratidão, na noite desta
quarta-feira, 5, quando liguei a televisão não quis nem saber de Campeonato
Paulista. Logo sintonizei na vitória
elástica do Botafogo, por 4 a 0, diante do Deportivo Quito, no Maracanã, na
decisiva partida da pré-Libertadores. No
duelo de ida entre brasileiros e equatorianos, na capital do Equador, semana
passada, os donos da casa haviam vencido por 1 a 0.
Na
volta, o clube carioca teria que fazer 2 gols de diferença. Fez o dobro e deixou os mais de 50 mil
botafoguenses delirando no estádio que receberá a final da Copa. O atacante maranhense
Alysson, ex-Cruzeiro, foi o dono da noite ao balançar a rede em três ocasiões. Henrique apareceu no finalzinho e deixou o
dele para confirmar a classificação.
Durante
os 90 minutos, deu pra notar que o elenco botafoguense é limitado. Passou mais
pela raça e fragilidade do Deportivo do que pela técnica. No entanto, em se
tratando de Libertadores, vontade e vibração dentro de campo, são grandes
fatores que podem pesar.
Depois que o
Fogão passou, nem preciso dizer para qual dos brasileiros irei torcer, né? Sou
santista, é claro! Mas, na competição mais importante da América do Sul, minha
torcida será para o clube da Estrela Solitária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário